Todos nós queremos viver mais e melhor, não é verdade? Sonhamos em desfrutar da convivência dos nossos familiares e amigos queridos durante o maior tempo possível, mas não queremos ter uma imagem de velhos, concorda? Mesmo aqueles que não são adeptos dos procedimentos estéticos, gostariam que o tempo não interferisse na aparência… Ah, como seria maravilhoso se só acumulássemos experiências com reflexo nas nossas atitudes e não também na nossa imagem! Mas, infelizmente não é assim!
O envelhecimento celular é um evento programado e natural do nosso organismo e, a pele é um marcador da idade cronológica. O processo de envelhecimento envolve alterações esperadas no DNA, nas mitocôndrias (organelas celulares que são responsáveis pela produção de energia) alteração da síntese de proteínas e redução da capacidade e regeneração celular ao longo dos anos. Somado a todos esses eventos naturais, a depender do nosso estilo de vida, o processo de envelhecimento pode ser acelerado. O excesso de sol, o consumo de álcool e drogas, o estresse e a poluição são fatores que contribuem para o envelhecimento precoce pois favorecem a produção de radicais livres (moléculas reativas de oxigênio) que danificam as células. A etnia (cor da pele) é outro fator que tem papel fundamental; as pessoas com pele clara são mais sensíveis aos raios solares e tendem a desenvolver rugas mais cedo.
Na pele, os primeiros sinais de envelhecimento podem surgir entre 25 a 30 anos com o aparecimento de rugas finas, por isso os cuidados com a pele devem se iniciar desde cedo, mesmo antes de se notar as primeiras rugas, com uma rotina diária de limpeza, hidratação e fotoproteção, assunto de outro post, eu prometo!
Com o passar dos anos, ocorre redução da produção de estrógeno na mulher, determinando uma série de alterações não apenas na pele, culminando com a menopausa. Tanto nas células da camada superficial da pele (epiderme), como na camada média (derme) há receptores de estrogênio, de forma que a redução desse hormônio, contribui para o envelhecimento global da pele que se torna mais fina (devido a redução de espessura da epiderme) e mais flácida (secundária a diminuição da produção de colágeno e elastina).
No processo de envelhecimento também ocorrem alterações nas proporções das estruturas faciais. Na juventude o rosto tem a forma de um triângulo invertido, com o ápice voltado para baixo. Essa forma triangular se traduz por uma face estruturada, que sustenta de forma adequada as bochechas. Com o tempo, vai ocorrendo uma mudança na estrutura da face com perda do contorno e do volume, alterando a forma do rosto que passa a ter uma aparência quadrada.
Essas alterações da forma do rosto são decorrentes da remodelação óssea e das alterações sofridas nos compartimentos de gordura.
A partir do momento que se entende que a aparência envelhecida decorre de alterações em todas as camadas da pele (superficial, média e profunda), bem como nos ossos da face, compreende-se a necessidade de uma abordagem global, com um plano terapêutico que contemple o tratamento da superfície da pele (manchas), da flacidez, das rugas, dos sulcos e da estrutura da face.
Cada pessoa é única, apresenta uma beleza ímpar e deve ser avaliada de forma individualizada tendo respeitada suas características étnicas, etárias, de gênero.
Quer saber mais sobre o tratamento do envelhecimento da pele? Leia o próximo post. Um abraço e até lá…
